Recomposição necessária para a categoria em abril seria de 8,14%
Política da Trimestralidade estaria completando 30 anos
Atualizado em 30/05/2023
Um estudo elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) encomendado pelo Sindiserv, aponta que a defasagem salarial dos servidores públicos municipais está em 8,14%. O cálculo tem como base o início da atual administração em janeiro de 2021 e mostra o comparativo da recomposição feito até o momento com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – IBGE e em outra coluna a média de índices utilizada desde a implementação da política da trimestralidade em 1993 que são o IGP-M/FGV, IPC/FIPE E IPC/IEPE. (CONFIRA AQUI A TABELA)
Trimestralidade estaria completando 30 anos
O ano era 1993, ano em que a inflação no Brasil chegou a 2000%. Diante das constantes perdas dos trabalhadores, o Sindiserv que na época (e atualmente), contava como presidente Silvana Piroli, depois de muita luta e greve de toda a categoria, conquistava o direito à trimestralidade. Ou seja, o repasse das perdas salariais conforme a média dos índices IGP-M/FGV, IPC/FIPE E IPC/IEPE.
Por 28 anos, o acordo entre sindicato e administração municipal foi honrado pelos prefeitos, que todos os anos, no mês de dezembro encaminhavam o projeto de lei para a Câmara. Na administração Adiló e Paula, a recomposição das perdas salariais deixou de ser repassada a cada três meses, além de modificar a base de cálculo. Na tabela abaixo é possível verificar que as perdas chegam a 8,14% .
Para o Silvana o ainda há tempo de o prefeito repassar a trimestralidade. “A valorização dos servidores se manifesta pela reposição da inflação, pelas condições de trabalho melhores, pelas nomeações, um plano de carreira…. Uma equipe de trabalho valorizada têm mais ânimo para prestar um ótimo atendimento. Todo bom gestor sabe disso”, destaca.
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