Categoria manterá mobilização! Ações foram definidas em assembleia nesta quinta
Atualizado em 26/05/2023
Uma semana intensa ainda está por vir aos trabalhadores do serviço público municipal de Caxias do Sul, isto porque os PLCs 35 e 36/2022 que tratam da aplicação da Reforma da Previdência aos servidores e o equacionamento do déficit atuarial do FAPS em R$ 6,6 bi estão em debate na Câmara de Vereadores e poderão ter um desfecho nos próximos dias. Na noite desta quinta-feira, mais de 650 servidores e servidoras participaram da assembleia que definiu como serão as mobilizações. O encontro foi mediado pela presidente, Silvana Piroli.
Histórico de ações
Silvana iniciou a assembleia realizando um breve relato das ações realizadas até o momento e em seguida apresentou as propostas de emendas aos PLCs do Executivo. O documento aprovado pelos presentes pode ser conferido AQUI.
Sem diálogo
Um assunto denso, que merece cuidado e aplicação de dados não foi suficientemente debatido com a categoria. Conforme o relato da presidente, apenas três reuniões sobre o assunto foram realizadas com o Executivo que rechaçou as propostas aprovadas pelos servidores em assembleia realizada no dia 23 de novembro.
Dados não foram apresentados
A empresa Lumenz, contratada para fazer o estudo da previdência municipal não apresentou os dados sobre as possibilidades que envolvem a segregação de massas, uma das alternativas para equacionar o déficit do Fundo. “Estamos trabalhando em campos hipotéticos para tentar conduzir o melhor desfecho, contudo não há dados, não se abrem os números”, questionou Silvana.
Mobilizações
Após diversas intervenções e falas dos servidores na assembleia, foram definidas algumas ações para a próxima semana, como:
- Manter as mobilizações na Câmara de Vereadores (segunda, terça e quarta-feira, a partir das 8h30).
- Conforme a tramitação dos projetos poderá acontecer a paralisação da categoria.
- Conselho deliberativo convocado para reunião na quinta-feira (15).
- Intensificar ações na mídia/imprensa para explicar à população que não cabe aos servidores o pagamento de uma contribuição que deveria ter sido feira pelo Executivo.