Prepare-se para a 13ª Bienal do Mercosul

 Prepare-se para a 13ª Bienal do Mercosul

Atualizado em 22/01/2024

Quem já teve a oportunidade de visitar uma Bienal sabe bem como é. São espaços criados para impactar e fazer refletir. Pensando em tornar a visita à 13ª Bienal do Mercosul mais efetiva, a artista plástica, Maira Paludo fará uma preparação para que esta experiência seja a mais proveitosa possível. Será no dia 24 de outubro, das 14h às 16h, no quinto andar da sede social do Sindiserv. A palestra preparatória é gratuita, mas é necessário fazer a sua inscrição.

A organização e coordenação é da diretora, Claudia Calloni.

13° BIENAL  DO  MERCOSUL – Trauma, Sonho e Fuga
Refletindo sobre o tema trauma, sonho e fuga alusivo à pandemia de covid -19 , com 10 espaços expositivos , com obras de mais de 100 artistas vindo de 20 países. Arte contemporânea, em todos os espaços com obras para serem vistas, experimentadas, sentidas e até obras que mudam de acordo com o espectador.

ARMAZÉM A6 DO CAIS DO PORTO – Um dos espaços mais versáteis desta Bienal abriga trabalhos de 13 artistas e obras de todos os tipos: intervenção, performance, obras alternativas, tecnológicas e obras contemplativas.A obra olfativa de Karola Braga reproduz o cheiro de crisântemos flor tradicional em velórios para refletir sobre o luto.Outro destaque é a obra de Adrianna Eu, A Peneira da Vida que traça nos autos de um armazém A6, um emaranhado de fios vermelhos, sobre os quais se penduram peneiras e escadas. Segundo a artista, a instalação convida para um mergulho no inconsciente, buscando peneirar os mais variados sentimentos que habitam as pessoas.A obra de José Bento – Salvador 1962, chama atenção pelo questionamento da falta de cilindros de oxigênio no período da pandemia, bem como,  o desmatamento no Brasil . São36 peças de madeira de diversos biomas do Brasil : Atlântico, amazônico, cerrado e a caatinga.

MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL – Com um  leque robusto de artistas, o  Margs  abriga obras que exploram desde a tecnologia até elementos naturais como as pedras. É o caso do trabalho de Denise Milan: TrincAr. Trata-se de uma fenda de cerca de 20 m cravejada de ametistas, simbolizando a cicatrizes deixadas pela covid-19 .Segunda a artista, que trabalha a mais de 40 anos com o material pedras como estas “São sobreviventes, pois surgem a partir de movimentação das placas tectônicas e de efervescências de vulcões”, resultando em beleza, nesta obra trauma e superação andam juntos. No mesmo espaço temos a delicadeza das flores ,na obra de Luzia Simons, Brasil/1953, Depois disso, flores. Guerras e pandemias, rituais de luto são negados a milhares de pessoas sem uma cerimônia de adeus. A artista apresenta uma forma delicada a morte, através da delicadeza dos tecidos o véu e  linho a presença  da morte. A artista Marina Abramovic, Sérvia/1946, apresenta numa instalação  deslumbrante: As sete versões da morte, com a música de Maria Callas.

FAROL SANTANDER – O farol abriga obras de artistas renomados pelo intercâmbio entre a arte e a tecnologia é o caso do mexicano canadense Rafael Lozano-Hemmer. Uma das suas criações em evidência é Pulse Topology, que proporciona um espetáculo visual ao reunir 3 mil lâmpadas que brilham individualmente de acordo com o pulso dos espectadores captados a partir de sensores.

MEMORIAL DO RIO GRANDE DO SUL – O memorial está dedicado a celebrar a história  dos 25 anos da Bienal. O museu abriga a mostra Trajetórias, que recupera trabalhos que marcaram a megaexposição ao longo de suas edições anteriores.

CASA DE CULTURA QUINTANA –  Quem chega a casa de Cultura Mario Quintana já se depara com os bandeirões coloridos que se espalham pelo teto da travessa dos cataventos traduzidos por Travessuras, de Hector Zamora.A intenção do artista é usar o lúdico para proporcionar o momento da alegria ao público da Bienal, algo que segundo ele com traça com a atual momento histórico do Brasil.
FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGOA Fundação está dedicada ao trabalho do catalão Jaime Plensa, único monografista desta Bienal. O artista apresenta uma série de 11 obras que propõe reflexões sobre as relações do homem com o ambiente, composta por materiais diversos como aço, ferro e vidro. Chama atenção, também, a obra Silent Hortense, instalada na calçada da Fundação. Trata-se de uma gigante cabeça feminina que leva as mãos à boca, como se tivesse se calando. A escultura foi construída em Barcelona e transportada para Porto Alegre para a Bienal.
 ROTEIRO – 13° BIENAL DO MERCOSUL (nova data)
Dia 10.11.2022
Saída: 7:30horas
Endereço:
Rua Dom José Barea em frente ao banco Banrisul, ao lado do Supermercado Zaffari
Previsão de chegada: às 10 horas da manhã, no Centro Histórico de Porto Alegre.

Primeira parada no Centro Histórico:
MARGS
FAROL SANTANDER
MEMORIAL DO RIO GRANDE DO SUL
CASA MÁRIO QUINTANA
CAIS ARMAZÉM A6

Horário para almoço

FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO
Visita agenda às 14:00 até às 15:00

Retorno para Caxias: 17:00

 

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