Sindiserv busca diálogo para reposição salarial e as pautas da categoria
Atualizado em 26/05/2023
Na manhã desta sexta-feira (6), a direção do Sindiserv, por meio da presidente, Silvana Piroli, da diretora de saúde, Maria Lourdes Back de Lima e do secretário-geral, Valderês Fernando Leite, esteve reunida com o chefe de gabinete, Cristiano Becker da Silva para buscar um diálogo e entendimento em relação às pautas apresentadas ao Executivo. Ainda em março, após a assembleia que deliberou os itens da Campanha Salarial 2022, o Sindiserv apresentou o documento ao Executivo, com a promessa de uma reunião com brevidade e, passados 40 dias, o encontro ainda não aconteceu.
Conforme Silvana, existem pontos das pauta que são urgentes e devem ser solucionados e esta morosidade afeta não apenas os trabalhadores, mas a sociedade que é assistida. A reunião foi uma iniciativa do Sindiserv e foi prontamente atendida pelo chefe de gabinete que acolheu os pontos apresentados e encaminhou um encontro para a próxima semana. “Para otimizar os assuntos, decidimos organizar os encontros por temas. Por primeiro, falaremos sobre questões de finanças e que envolvem todo o quadro funcional e depois partiremos para as questões mais específicas”, explica.
Saúde
Entre os assuntos debatidos, além da recomposição das perdas salariais estiveram as questões da saúde, dos investimentos em casos de alta e média complexidade que poderiam ser evitados se houvesse mais aplicações em atenção básica e a necessidade de municipalização das Unidades de Prono Atendimento (UPAs).
Terceirizações x FAPS
O avanço das terceirizações coloca em xeque o Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor (FAPS), uma vez que a folha dos terceirizados é incorporada pelo Município e o percentual que deveria ser para o Fundo, como ocorre com os servidores concursados, acaba migrando para o INSS.
Pagamento das Licenças Prêmio Compensadas
Já não há mais motivo para o não pagamento das Licenças Prêmio. “Trata-se de um direito dos servidores que em um momento ou outro deve ser cumprido. Adiar o pagamento resulta em dois fatores, o descontentamento dos trabalhadores e o aumento do endividamento da Prefeitura em relação aos trabalhadores”, observa Silvana.
Na conversa, assuntos como a necessidade de ampliar a LC 191/2022 para todos os trabalhadores que atuaram na linha de frente durante a pandemia, também foram debatidos.