Sindiserv participa de debate sobre o atual cenário brasileiro

 Sindiserv participa de debate sobre o atual cenário brasileiro

Atualizado em 02/06/2023

Na manhã desta quinta-feira (24/02), a presidente do Sindiserv, Silvana Piroli, a diretora de saúde, Maria Lourdes Back de Lima e o vice-presidente, Rui Miguel Borges da Silva, estiveram em reunião com os dirigentes sindicais da cidade. Na ocasião foram abordados assuntos como o cenário político vivenciado no Brasil.
Para o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor, o momento atual tem dois fatores negativos: o baixo crescimento da economia e a diminuição salarial do trabalhador. “O Governo do Estado não reajustou o salário mínimo, as taxas de desemprego cresceram”, destaca. Segundo dados trazidos por Vidor, atualmente são cerca de 19 milhões de brasileiros desempregados e 55% da população não se alimenta com base em uma dieta saudável.
Já Amarildo Cenci, presidente da CUT-RS ressaltou o importante papel do trabalhador diante da atual conjuntura política. “Não vamos terceirizar o processo de mudanças no Brasil. Precisamos recuperar o Brasil dos trabalhadores”, destaca Cenci.

Segundo o dirigente, a Reforma Administrativa tem como principal objetivo atacar grandes entidades, tais como o SUS. “Se faz necessário resgatar o papel do Estado, dentro dessa renovação é preciso reestruturar o serviço público, construindo um plano de carreira para os servidores e os qualificando para melhor atender a população”, assinala. Cenci afirma que o Brasil sofre com a falta de servidores.

De acordo com Silvana Piroli, o país deve se tornar a pátria dos trabalhadores e das trabalhadoras. Ela destaca que é preciso enaltecer o papel da mulher em meio à sociedade brasileira, que se desdobraram em meio à pandemia, cuidaram da casa, dos filhos, do marido e seguiram trabalhando. “A sociedade coloca nas costas da mulher toda a responsabilidade, mas não a valoriza. Quantas mulheres são dirigentes sindicais? São poucas mulheres que estão no sindicalismo. Lugar de mulher não é atrás da pia, mas sim tendo representatividade em todas as áreas. Precisamos construir uma nação soberana com mais afeto, mais amor e menos raiva. O jogo só começou e essas lutas nós não podemos terceirizar”, enfatiza Silvana.

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