Presidente do Sindiserv participa de LIVE sobre privatização do RS. Nesta quinta-feira (17), às 19h! Participe!
Atualizado em 26/05/2023
Presidente do Sindiserv, Silvana Pirolo, participa de live nesta quinta (17), às 19h, promovida pela CUT-RS sobre resistência à privatização do estado. Participarão o economista do Dieese, Max Leno de Almeida, a economista na Assembleia Legislativa, Aniger de Oliveira, e a presidente do Sindserv de Caxias do Sul, Silvana Piroli. A mediação será feita pelo presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.
A live será transmitida nas páginas da CUT-RS e CUT Brasil no Facebook e terá publicação cruzada em federações e sindicatos filiados, além de parcerias.
Para Amarildo, o objetivo dos governos Bolsonaro e Leite é privatizar o estado, oferecendo as empresas estatais e os serviços públicos num grande balcão de negócios para a iniciativa privada. Já não se trata mais de estado mínimo, mas de entregar o que é público aos grandes empresários, para que eles possam ganhar dinheiro em cima da população que puder pagar.
“Ao mesmo tempo em que está tocando o processo de venda das estatais que ainda temos, como as subsidiárias da Petrobrás, os Correios, a Caixa Econômica Federal, a Eletrobras e a Cientec, dentre outras, Bolsonaro quer entregar o patrimônio imaterial do povo brasileiro. O exemplo mais claro disso é a concessão de 10% do Fundeb para o ensino privado, o que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e que agora vai à votação no Senado”, explica o dirigente sindical.
Segundo ele, “a redução do orçamento para os serviços públicos na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021 é outro anúncio disso. Não só o Sistema Único de Saúde (SUS), que salvou tantas vidas durante a pandemia, está ameaçado de perder recursos, mas todos os demais serviços gratuitos prestados à população”, alerta.
“Imagine se haverá alguma melhoria nesses serviços? Não haverá. A iniciativa privada almeja apenas lucro, não possui compromisso com aquilo que é público. Quando assumirem a gestão da saúde e da educação, o estado vai dar vouchers para a população, mais ou menos como acontece no Chile. Não é à toa que Guedes acompanhou de perto as reformas econômicas ultraliberais empurradas goela abaixo do povo chileno pela ditadura do Pinochet, na década de 1970”, avaliou.
Além disso, se Bolsonaro quer aprovar a PEC da Reforma Administrativa no Congresso Nacional para acabar com os serviços públicos, Leite quer “passar a boiada” com a PEC do teto de gastos na Assembleia Legislativa, congelando por 10 anos as despesas correntes do estado, o que significa deixar os servidores estaduais com os salários sem reajuste por 16 anos.
“Precisamos resistir lá e aqui no RS para barrar esses retrocessos nestes tempos de pandemia”, salienta Amarildo.
Participantes
Aniger de Oliveira
É economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e assessora econômica da bancada do PT na Assembleia Legislativa.
Max Leno de Almeida
É economista da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) e professor universitário.
Silvana Piroli
É professora da rede municipal, secretária de Movimentos Sociais da CUT-RS e presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv).
Mediação
Amarildo Cenci
É presidente da CUT-RS e diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro-RS).
Fonte: CUT-RS