Sindiserv pressiona a Prefeitura para municipalização da UPA Central
Atualizado em 26/05/2023
A presidente do Sindiserv, Silvana Piroli e a diretora de saúde, Karina Santos estiveram reunidas na manhã desta segunda-feira (21) com o titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Jorge Olavo Hanh Castro, para tratar dos assuntos que envolvem a segurança dos servidores, a municipalização dos serviços de urgência e emergência, além das condutas em relação aos servidores em período eleitoral.
Municipalização da UPA Central
No dia 29 de outubro do ano passado, a Prefeitura firmou contrato com o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (InSaúde) para a gestão da Unidade de Pronto Atendimento Central 24 Horas (UPA Central 24h), contrariando os argumentos apresentados pelo Sindiserv que buscavam a municipalização dos atendimentos. Conforme Silvana, é necessário retomar o assunto, tendo em vista que o contrato será encerrado em dezembro deste ano e o município tem plenas condições de absorver a demanda.
EPIs e testagens
Sobre a necessidade de realização de mais testes para o novo coronavírus (Covid-19) entre os profissionais da saúde, Castro destacou a aquisição de equipamentos para que os testes sejam realizados dentro da estrutura municipal. “Nosso objetivo é conferir mais agilidade e confiabilidade nos diagnósticos”, afirma. Quando questionado sobre o nível de proteção dos EPI’s disponibilizados pela SMS, Castro explica que o Município apresentou dificuldades na aquisição de algumas marcas específicas, porém, assegura que as máscaras (por exemplo) são certificadas pelo Inmetro.
A necessidade novos uniformes e EPIs para agentes de saúde e endemias também entrou em discussão. O Executivo reconhece que o problema existe e que as solicitações já foram encaminhadas ao setor de licitações. “É triste ver a precariedade à qual os agentes estão submetidos. É necessário que sejam tomadas medidas urgentes, afinal é a imagem do município que está nas ruas”, observa Silvana.
Precarização das UBSs
O Sindiserv também criticou a falta de agilidade na manutenção de muitas Unidades Básicas de Saúde (UBS) que apresentam problemas estruturais. A falta de verbas para manutenção foi apontada como a principal responsável pela morosidade.
Remoções
Karina também defendeu que sejam observadas as condutas vedadas pela lei eleitoral, como remoções. “Deixamos claro que não aceitamos que a máquina pública seja usada para perseguir colegas que pensam diferente da gestão”, destaca.