Campanha Salarial 2018: Sindicato mantém luta pelo ganho real, isonomia e combate às terceirizações
Atualizado em 26/05/2023
Apesar da baixa temperatura registrada no final da tarde desta quarta-feira (11/07) os servidores municipais marcaram presença na assembleia geral sobre a Campanha Salarial 2018. O encontro foi conduzido pela presidente do Sindiserv, Silvana Piroli, em frente ao Centro Administrativo Municipal.
Inicialmente foram apresentadas as tratativas em torno dos 11 itens que compõem a pauta. O repasse da trimestralidade, primeira solicitação dos servidores, foi garantido até janeiro de 2019. No segundo trimestre o repasse será de 2,63%.
O ganho real de 1,5% foi negado pelo Executivo em ofício enviado nesta terça-feira (10/07), no qual alega preocupação com a crise econômica, queda da arrecadação e pagamentos de ações judiciais que envolvem os servidores (1/3 de férias e horas extras). Com estes mesmos argumentos os pedidos de reajuste de auxílio creche, auxílio alimentação e aumento das licença-prêmio compensadas, foram recusados. “Temos visões adversas, pois acreditamos que existe a possibilidade deste repasse sem comprometer as finanças municipais. Contudo, continuaremos a acompanhar o relatório das contas públicas para sustentarmos a solicitação em momento oportuno”, explica Silvana.
Os servidores acordaram continuar a luta pela isonomia salarial (Leis 409 e 499) de 37 cargos, por meio das revisões que estão em estudo no IPAM. “A promessa é que este relatório seja finalizado neste segundo semestre e assim que for apresentado, chamaremos a categoria para discutir”, salienta.
As melhorias nos postos de trabalho, escolas, UBSs, incluindo o PA 24h, segundo a administração, estariam em fase de implantação e até o final do mandato seriam percebidas pelos servidores. “Conseguimos chegar até aqui mantendo nossos direitos porque houve uma caminhada de trabalhadores e trabalhadoras comprometidos e responsáveis. Nós fazemos coisas para a população que são fundamentais. O serviço público precisa ser valorizado, pois é executado por pessoas capacitadas que estudaram, prestaram um concurso e estão aptas a fazer o seu melhor para a comunidade. Deste modo, permaneceremos lutando em defesa do servidor”, alerta ao se referir às tentativas da Prefeitura em terceirizar serviços, por meio de parcerias público-privadas.