Servidores participam de palestra sobre Reforma da Previdência

 Servidores participam de palestra sobre Reforma da Previdência

Atualizado em 26/05/2023

Pepe denuncia: reforma é excludente e impedirá aposentadorias. Para o assessor do CPERS/Sindicato Rodrigo Sebben, o governo usa de má fé para conquistar a sociedade

Na noite de sexta-feira, 31 de março, Sindiserv foi palco de importante debate sobre a Reforma da Previdência proposta pelo governo Temer e que deverá ser submetida a apreciação do Congresso ainda nesse mês.

O deputado federal Pepe Vargas destacou o impacto da Reforma da Previdência – PL 6787 -para os servidores públicos. “Querer comparar o nosso país com países com menos desigualdades sociais e um mercado de trabalho diferente, não é correto. O governo pega exemplos da Europa e quer aplicar aqui. E não considera que os países que mudaram a previdência não fizeram isso da noite para o dia, mas num processo gradativo e lento,” denunciou do Deputado que integra a Comissão Especial sobre a Reforma da Previdência.

Pepe Vargas desmascarou o discurso de rombo na previdência detalhando as verbas que compõem o sistema. Sobre a mudança da pirâmide demográfica, destaca que o governo esconde o bônus demográfico.

O assessor jurídico do CPERS/Sindicato, Rodrigo Sebben, havia destacado que “o governo usou de má fé para divulgar a Reforma, ameaçando acabar com políticas sociais, caso não seja aprovada”. Rodrigo apresentou as mudanças que a Reforma vai trazer para a vida dos brasileiros, comparando os direitos assegurados hoje com as novas regras.

A Presidente do Sindiserv Silvana Piroli disse que essa não é uma reforma é o fim; fim dos direitos da classe trabalhadora que historicamente lutou por melhorias nas condições de trabalho, salário e o direito de aposentar-se. “Todos os trabalhadores, independente de setor público e privado terão seus direitos seriamente atacados, quem conseguirá trabalhar por 49 anos? Quem terá saúde física e emocional para isso? O que Temer e seus aliados do congresso estão fazendo com os trabalhadores é uma barbárie, é o retrocesso, a volta ao modelo escravagista. Precisamos construir um grande movimento na sociedade brasileira, parar o Brasil, no dia 28 e seguir nossa caminhada de lutas pela manutenção de nossos direitos, ” desafia.

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