Greve Geral parou Caxias. Protestos pacíficos ocorreram durante todo o dia

 Greve Geral parou Caxias. Protestos pacíficos ocorreram durante todo o dia

Atualizado em 26/05/2023

Cerca de 6 mil trabalhadores de Caxias do Sul, de vários setores paralisaram a cidade na manhã desta sexta-feira, (28/04) em protesto pelas Reformas Trabalhista, Previdenciária e contra as Terceirizações. A atividade prosseguiu à tarde, com uma caminhada pelas Avenidas Júlio de Castilhos e Sinimbu. Os servidores municipais estiveram em peso nos protestos da manhã que ocuparam a rua Sinimbu até o meio dia. As paralisações iniciaram às 4 horas da manhã, onde piquetes foram realizados nas garagens da Visate, na RS 122 e BR 116. Trabalhadores de empresas metalúrgicas como Marcopolo Ana Rech e Planalto paralisaram suas atividades parcialmente.  Na Prefeitura, mais de 90% das escolas paralisaram e 50% dos demais serviços funcionaram parcialmente.

A Presidente do Sindiserv Silvana, Piroli estava satisfeita com a adesão da categoria. “Os servidores sabem bem dos riscos que todos corremos, caso essas reformas sejam efetivamente aprovadas. Um grande movimento nacional tem que ocorrer. Os deputados precisam ouvir a população e Temer reconhecer que não é tirando direitos da classe trabalhadora que o país sairá da crise,” comenta.

Os deputados Federais Assis Mello (PC do B ) e o Pepe Vargas do PT estiveram presentes nas manifestações destacando seus compromissos em reverter essa situação junto aos demais deputados.

Durante a tarde, as atividades prosseguiram. Com palavras de ordem como “Fora Temer” e frases como “Eu estou na rua é para lutar pelo direito de me aposentar,” os manifestantes, provenientes de várias categorias, como professores do município, Estado, metalúrgicos, comerciários, servidores das áreas da saúde, assistência e rurais realizaram protestos para sensibilizar os deputados brasileiros pela não aprovação das reformas. Os organizadores da Greve Geral que ocorre em todo o país estão muito preocupados com os rumos trabalhistas pois, a reforma significará o fim da CLT, direito à férias, 13º salário. A reforma da Previdência também prejudicará a todos, servidores e celetistas, provocando o aprofundamento da crise econômica e social da nação.

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